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NÃO CUSTA LEMBRAR. A tentativa (frustrada) de prender Lula e a reação de um decano do colunismo

Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 6 de março de 2016, domingo:

OUTRO OLHAR. Janio de Freitas, o mais respeitado colunista da FSP, escreve sobre operação contra Lula

Por JANIO DE FREITAS, na Folha de São Paulo deste domingo

Nos seus dois anos de ação que se completam neste março, o juiz, os procuradores e os policiais da Lava Jato vieram em crescendo incessante nos excessos de poder, mas o ambiente em que esbanjaram arbitrariedade não é mais o mesmo. O exagero de prepotência faz emergirem reações em ao menos três níveis.

O que se passou de quinta (3) para a sexta (4) passadas não foram ocorrências desconectadas. Foram fatos combinados para eclodirem todos de um dia para o outro, com preparação estonteante no primeiro e o festival de ações no segundo. O texto preparado na Lava Jato para entrega ao Supremo Tribunal Federal, como compromisso de delação de Delcídio do Amaral, está pronto desde dezembro. À espera de determinada ocasião.

Por que a intermediação para o momento especial foi da “IstoÉ”, desprezada pela Lava Jato nos dois anos de sua associação com “Veja” e “Época”? É que estas duas, na corrida para ver qual acusa e denuncia mais, costumam antecipar na internet os seus bombardeios. A Lava Jato desejava que a alegada delação de Delcídio só fosse divulgada na quinta-feira, véspera das ações planejadas. A primeira etapa funcionou sem falhas, até para “IstoÉ” lembrar-se de si mesma.

Ainda no começo da noite de quinta, Ricardo Boechat deu com precedência e correção, no Jornal da Band, a íntegra da nota em que Delcídio negou confirmação ao “conteúdo da reportagem de IstoÉ” e negou “reconhecer a autenticidade dos documentos acostados ao texto”. Mas a conduta comum aos jornais, TV e rádios foi tratar como verdadeira a alegada delação de Delcídio. Nos dois jornais mais relevantes, o…”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI                                                                 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota e da tentativa de prender o ex-Presidente, muita coisa ocorreu, mas em relação a Lula pelo menos três se sobressaem. Uma é que a “Lava Jato”, segundo um de seus delegados, perdeu o “timing” para prendê-lo. Outra a tragédia pessoal da perda da mulher, Marisa. E uma terceira, política: ninguém venceria Lula numa eleição presidencial, se ela fosse hoje. Pois é.

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