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Futricas. Lula resiste, mas PT e PMDB insistem em trocas no ministério. A favor deles, claro

Os maiores partidos da coligação governista federal são o PT e o PMDB. E, mais que pela sociedade e pela convivência harmônica no Poder, cada qual quer mesmo é o seu próprio naco. Por enquanto, o homem que tem a caneta resiste. E faz bem, pensa este (nem sempre) humilde repórter. Trocas podem ser feitas, e até devem, eventualmente – mas não apenas para atender interesses de A ou B.

 

Mas, e tem uma eleição presidencial a caminho, é impossível apostar todas as fichas na manutenção do atual quadro. Ah, o que se diz e publica é que o PT briga pelo cargo de José Gomes Temporão (foto), ministro da Saúde, e o PMDB sonha com a Justiça, hoje sob o comando do petista Tarso Genro.

 

Os motivos são, claro, da maior nobreza: um quer a máquina da Saúde para administrar e lucrar politicamente; outro gostaria de comandar a Polícia Federal e seus inquéritos. Eitcha! Mais detalhes, na reportagem de Vera Rosa, publicada n’O Estado de São Paulo. A foto é de Marcello Casal Jr, da ABr. A seguir:

 

“Lula rejeita nova reforma ministerial

Pressionado pelo PMDB e pelo PT, presidente avisa que não fará alterações na Esplanada para acomodar aliados

 

Pressionado por aliados para mudar a equipe e acomodar correligionários no governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu a auxiliares que não fará reforma ministerial. Em conversas reservadas, Lula avisou ainda que não distribuirá cargos para evitar cotoveladas no Congresso entre PMDB e PT nem empregará políticos com planos de concorrer em 2010 para governos estaduais, Câmara ou Senado.

O argumento do presidente para se livrar dos pedidos é o de que candidatos devem deixar o cargo seis meses antes da disputa, o que provocaria paralisia e transtornos às vésperas da eleição. Lula não planeja abrir espaço no governo nem mesmo se for necessária sua interferência para fechar acordo na eleição que escolherá os presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro. Na sua avaliação, tanto PMDB como PT já estão muito bem contemplados.

“O ministério não pode ser posto como moeda de troca para a estabilidade do governo”, diz o chefe-de-gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho. “O presidente não vai aceitar imposição de partido nenhum. Quem fizer cálculos pensando em compensações vai quebrar a cara.” Para o Planalto, o melhor é…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Lula rejeita nova reforma ministerial”, de Vera Rosa, n’O Estado de São Paulo.

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