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OBSERVATÓRIO. Há três que só não concorrem em 2016 se não desejarem. Mas não serão apenas eles

Sim, há os que miram para esse Palacete, no coração da cidade. E tem alguns que…
Sim, há os que miram para esse Palacete, no coração da cidade. E tem alguns que…

O que se dizia, antes da eleição da domingueira passada, é que o episódio balizaria avaliações sobre quem poderia ou não ter chance de emplacar candidatura viável para a Prefeitura, dentro de dois anos. Pois, sim, o pleito permite, facilmente, conjecturas que tendem a se concretizar em 2016.

Para começar, Jorge Pozzobom. Campeão de votos na comuna, com desempenho bastante superior até ao que muitos observadores imaginavam, se alça como candidato natural do que, em Santa Maria, se poderia chamar de “centro-direita”. Só não será candidato se não quiser. E ele quer – por mais que não explicite isso a qualquer microfone.

Valdeci Oliveira é o outro nome que emerge naturalmente. Mesmo que tenha reduzido sua votação em relação há quatro anos, é consenso: os sufrágios foram “perdidos” para companheiros de partido, que naturalmente fluiriam para ele, noutra circunstância. É no que se apoia o PT e, ainda que o ex-prefeito não afirme (e até negue), só não concorre se algo extraordinário ocorrer e hoje invisível no horizonte.

O terceiro nome certo para 2016 é Werner Rempel. Mais que a votação obtida, 9,5 mil votos em Santa Maria, conta a sua própria disposição para concorrer, o que já afirmava mesmo antes do pleito. E, acrescente-se, o fato de vários partidos, totalmente órfãos de nomes, poderem se aliar a ele, dando consistência maior à tentativa de o pepelista alçar-se à Prefeitura.

Os demais? Claro que poderão se habilitar. Mas terão que fazer muito mais do que demonstraram até aqui. E os que se alinham ao governo, noves fora Marcelo Bisogno, de desempenho pessoal bastante apreciável, terão grandes dificuldades. Exceto, talvez, o pedetista. Mas terá ele apoio do PMDB e do PP, por exemplo, para tentar salto maior? É o que se verá no futuro próximo. Até por que 2016, convenhamos, está ali na esquina.

 

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