OBSERVATÓRIO. Museus não faltam em Santa Maria. Verdade, mas a maioria fica com suas portas fechadas

Entre memoriais, casas e acervos diversos, Santa Maria pode se orgulhar: conta com nada menos que 16 museus. É algo fundamental a quem tem como política a difusão do turismo. Algumas das instituições contam com preciosidades históricas fundamentais. Imagina o quanto não seria interessante para quem visita a cidade ir ver, por exemplo, o Museu Mallet – instituição que remonta a dois séculos. Ou o Museu Sacro de Santa Maria, com a incrível beleza de suas obras.

O diabo, com o perdão da expressão, é que isso não está disponível sequer aos santa-marienses. A quase totalidade – entre as exceções estão o Museu de Arte de Santa Maria, gerido pela Prefeitura, e o Gama D’Eça, pela UFSM – não abre nos finais de semana (propícios ao turismo receptivo) e há os que são pra lá de restritos em qualquer dia. Muitos, inclusive, dependem de agendamento prévio.

Convenhamos, dessa forma, trombetear a existência de museus é muito bonito mas totalmente inútil, do ponto de vista do turismo, inclusive o interno. Simples assim.

Em tempo: a relação completa dos museus está disponível na página da prefeitura na internet.