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Eleições 2008. Petista (de SP) prega alianças inclusive com PPS e PSDB. E você, acredita?

Tem coisas pra lá de engraçadas acontecendo na política brasileira. Que desafiam qualquer um que imagine alguma coisa parecida com, digamos, coerência. É verdade que há fatos que provocam tremores em quem supõe que para uma aliança política se exijam princípios mínimos. Um deles é a, perdão pela palavra, largura da coalizão competentemente montada por Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Ok, ok, PMDB e PT juntos. Têm a mesma gênese, o MDB (muitos já esqueceram, mas esse foi um partido e tanto, fundamental na luta institucional contra o regime militar). O PDT e o PSB, como também o PC do B, está certo. Igualmente estão na mesma origem. Já PP, PR (PL + Prona), PTB (não aquele, pré-64), convenhamos, por mais respeitáveis que sejam suas lideranças, não são iguais. Atenção: aqui não se está a fazer juízo de valor, apenas constatação histórica.

 

Curiosamente, o PPS, o partido dos ex-comunistas, virou tão conservador que, embora tenha a mesma gênese, está hoje mais para DEM (ex-PFL) do que para, digamos, PMDB ou até o PSDB – que também tem a mesma origem, mas é da oposição, o que é legítimo, aceitável e até desejável, do ponto de vista institucional.

 

Pois, agora, no interior do PT, especialmente no paulista, e com repercussão nacional por certo, há quem defenda uma política ainda mais ampla de alianças. Que, além dos que já estão no governo, inclua também os ex-comunistas e parcela dos tucanos. Mmmmmmm… De novo: mmmmm…. O que será que Candido Vacareza (é o nome do cara, deputado paulista ligado a Arlindo Chinaglia, no interior petista) quis dizer com isso?

 

Não tenho a mínima idéia. No entanto, de uma coisa sei (e você, que me lê, também): esse tipo de proposta pode até, fisiologicamente, funcionar em nível federal, mas não, por exemplo, em Santa Maria ou no Rio Grande do Sul. Ou você imagina Paulo Pimenta e Jorge Pozzobom juntos? Bem, se isso for possível, então tudo é. E retomarei o sonho de mudar de ramo, partindo para o jornalismo cultural.

 

EM TEMPO: não leve muito a sério essa história do meu sonho. Vai que eles se unem e eu tenha que cumprir uma promessa que só insinuei? Hein?

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAleia aqui a reportagem “Vamos ampliar as alianças”, diz Vaccarezza, de Edson Sardinha, publicada no site especializado Congresso em Foco.

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