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FUTEBOL. Atletas do “Bom Senso” vão a Dilma. Mais que do esporte, debateram sobre relações de trabalho

Dilma com Atletas do Bom Senso, que pediram punições a clubes que atrasarem salários
Dilma com Atletas do Bom Senso, que pediram punições a clubes que atrasarem salários

Pouco menos de um dia antes de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciar, com pompa, o retorno de Dunga ao comando da seleção, um grupo de atletas interessados em de fato mudar alguma coisa no esporte mais querido dos brasileiros esteve reunido com a Presidente da República, Dilma Rousseff.

Os integrantes do chamado “Bom Senso FC”, além de seus representantes legais, papearam com Dilma. O relato que você confere, publicado originalmente no portal Congresso em Foco, mostra, ainda que não diga, que talvez não seja daí que surgirá a tal renovação tão necessária. Pareceu mais a defesa de interesses corporativos do que, propriamente, do conjunto. É um avanço, por certo. Mas não é tudo. Aliás, bem longe disso.

Bem, essa é a avaliação do editor. Ah, entre os presentes, o goleiro Dida, do Inter-PA, pontificou. Agora, você confere e tira a tua, também. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. A seguir:

Ministério do Esporte quer reduzir poder dos empresários do futebol

Integrantes do movimento Bom Senso Futebol Clube pediram à presidenta Dilma Rousseff mudanças no projeto que cria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) do Esporte para defender direitos dos atletas. Como antecipou o Congresso em Foco, o objetivo é melhorar um projeto de lei prestes a ser votado pelo plenário da Câmara. A reunião terminou na noite de segunda-feira (21), no Palácio do Planalto. Ao mesmo tempo, o secretário do Futebol do Ministério do Esporte, Toninho Nascimento, indicou que pretende reduzir o poder de fogo dos empresários e valorizar o dos clubes, um dos pleitos da cartolagem e da bancada da bola.

“O que nós queremos colocar no projeto são vários tipos de punição [para os clubes que não pagam os salários dos atletas] e que existam mais meios de fiscalização”, defendeu o diretor executivo do movimento, Ricardo Martins. “Hoje nós temos apenas uma certidão negativa de débito e nós queremos que tenha ali uma fiscalização trimestral”, defendeu o diretor executivo do movimento, Ricardo Martins.

O projeto em andamento na Câmara prevê o reparcelamento em até 25 anos das dívidas tributárias e trabalhistas dos clubes de futebol. São R$ 4 bilhões em débitos não pagos no programa chamado de “Proforte”. “O Bom Senso nunca falou das dívidas ou do reparcelamento das dívidas, o que importa é que, se haverá reparcelamento, que haja contrapartida”, pontuou Martins.

O movimento defende que os clubes só tenham direito ao parcelamento se comprovarem não atrasar o pagamento salarial.  “Que os clubes sejam obrigados a comprovar pagamentos de salário, trimestralmente às entidades de representação da categoria e também às federações estaduais e à Confederação Brasileira de Futebol [CBF]…”

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