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No azul. Balança comercial aponta superávit anual de US$ 47,5 bi, uma chuva de dólares

Escrevi, na nota imediatamente antes, sobre minha preocupação com o capital especulativo. E, com especial vigor, em relação à “qualidade” das nossas exportações e importações. O que, afinal, vendemos e compramos. Eis o nó a ser desatado em algum momento, para que não dependamos sempre de uma conjuntura internacional extremamente favorável, como é o caso de agora.

 

Mas, perguntará você: então, não temos que aproveitar a maré? Temos, claro, mas é imperioso pensar no futuro, que necessariamente não será tão róseo quanto o de hoje. No entanto, e observados apenas os números, reconheço, não dá pra se queixar do presente.

 

Nos últimos 12 meses, por exemplo, o Brasil exportou nada menos que, em números redondos, US$ 150 bilhões. E importou pouco mais de dois terços disso, configurando-se um superávit comercial fabuloso, na casa dos US$ 47,5 bilhões. O ideal é tornar isso um círculo virtuoso. E aproveitar o momento favorável para “qualificar” nossas importações, que também estão aumentando, mas não de itens capazes de gerar riqueza futura.

 

Tomara que este (nada humilde, no caso) economista amador esteja completamente equivocado. E que tudo não passe de preocupação besta. Mas é bom ficar com um pé atrás. Fazer o que, se sou assim. Ah, para os otimistas, mais um dado: como historicamente o superávit é maior no segundo semestre, com o avanço das vendas externas, não é de se duvidar que o superávit, inicialmente previsto para US$ 46 bilhões, avance para a casa dos US$ 50 bilhões. Ou mais.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira a nota “Saldo comercial elevado dificulta valorização do dólar”, de Luciana Otoni, publicada na página de Etevaldo Dias na internet.

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