DO FEICEBUQUI. Imagina se os farrapos tivessem vencido! Ah, o drama colorado e a folga das notícias
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – entre eles os dos amigos Athos Miralha, Fernando Ramos e Luis Erbes. Confira:
AS PROVAS…
…e as convicções de Luiz Erbes, a propósito do drama colorado:
“Vitorio Piffero diz ter “convicção” de que o Inter não cairá à Série B. Nós temos provas, exaustivamente claras, de que o Inter cairá: as decisões da direção e as atuações do time.”
TODO MUNDO…
…de folga, hoje. Até as notícias. Arre!!!
ERRO.
Há uma notícia que não tirou folga. Deve ser, porque todo mundo (que fala alguma coisa) fala disso: o Brad Pitt caiu.
Pergunta daquele cara conhecido de vocês, o burrinho: quem é Brad?
A VISÃO…
…histórico/satírica sobre as festividades farrapas, por Athos Ronaldo Miralha da Cunha:
“Eu só fico imaginando como seriam as comemorações do dia 20 de setembro se nós, gaúchos, tivéssemos vencido a guerra dos farrapos.”
E UM CARA…
…que nunca perde o bom humor. No caso, o coloradíssimo Fernando Ramos:
“Tô tão SEQUELADO com o Inter que fui dar uma volta de motocicleta e a mulher gritou “Não vai cair”!!
Desisti da banda!”
Comemoração do 20 de setembro tem muito pouco a ver com a revolução farroupilha. E o assunto nem é tão simples assim. Tem gente que se pilcha para desfilar agora nestas cidades de colonização alemã e em outubro se traveste de “alemão” e desfila de novo nas oktoberfest da vida. As roupas que usam geralmente são as da Bavária e do Tirol, não do país inteiro. E a oktoberfest daqui é mais parecido com o carnaval de Colônia (Cologne).
Além disto, existem outras “visões”. Existe um documentário sobre a cidade de Caxias onde entrevistam um sujeito do interior da cidade e perguntam a respeito do assunto. Ele responde algo como “não tenho tempo para vestir pilcha e ir no CTG, tenho que trabalhar; quem trabalha não tem tempo para estas coisas”.
Conclusão: identidade cultural é mais complexa do que parece.
Ouvi, num “uatisape” mandado para um programa esportivo da Gaúcha, o cara zoar, perguntando – se o Inter renunciar ao campeonato cai assim mesmo? Como diria meu avô, quando a fase é ruim, até fazendo o “número. 2” o cara se descadera!