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PARLASUL. Parlamentares derrotados nas urnas querem mamata fora do País. E nem ficam vermelhos

Durante dois anos, salvo engano, o prefeito Cezar Schirmer, então deputado federal, foi também integrante do Parlamento do Mercosul, cuja sede é em Montevidéo. Indicado por seu partido, o PMDB, era um dos 18 parlamentares brasileiros no organismo. E não ganhava nada além do seu próprio subsídio, para cumprir a função.

Assim como ele, todos os demais participantes se sentiram honrados em participar, sem que isso significasse um troco adicional. Pois, agora, sem sequer ficar vermelhos, vários derrotados nas urnas de outubro querem uma boquinha no Uruguai. Saiba como está sendo feita essa tramóia (que, ninguém duvide, pode virar realidade) no âmbito do Congresso. A explicação está no blogue de João Bosco Rabello, d’O Estado de São Paulo. A seguir:

 “Prêmio de consolação para derrotados pode ser mandato remunerado no Parlasul

A pedido do presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP),  a área jurídica do Senado tenta encontrar uma brecha no protocolo do Parlamento do Mercosul para viabilizar a indicação de políticos derrotados nas últimas eleições.

São 18 vagas do Brasil hoje ocupadas por parlamentares com mandato, deputados e senadores. O mandato é exigência de uma disposição transitória que prescreve no próximo dia 31.

Depois desse prazo, segundo os defensores do prêmio de consolação, o mandato é dispensável. O tema virou uma guerra nos bastidores.

Um dos mais entusiasmados defensores da medida – porque beneficiário – o senador Mão Santa (PSC-PI), que não se reelegeu, diz que o documento assinados por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai estabelece que “o exercício do cargo parlamentar é incompatível com o desempenho do mandato ou cargo legislativo ou Executivo nos Estados membros, assim como o desempenho de cargos nos demais órgãos do Mercosul”.

Membro do Parlasul e relator de projeto que estabelece a eleição direta para seus integrantes, na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Doutor Rosinha (PT-PR), discorda…”

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5 Comentários

  1. ÉÉÉÉÉÉ. Tá sobrando dinheiro mesmo para o governo federal, estão em alta. isso é uma forma de resgatar os mortos nas urnas, levantar defunto. deixar aliados (seja quem for) com benefícios extras. Impressionante. E vem cá, o mão santa no merco sul??? não seria mais econômico dar essa representatividade, e de graça para um deputado aqui do sul, como já fora antes??

  2. Mamata?
    Não pode ser… afinal, segundo o texto acima, o pedido foi feito pelo probo senador José Sarney, amigo de infância dos próceres da honestidade que governam o país faz 8 anos e que seguirão – via pau-mandada – mandando pelos próximos 4 anos.
    Depois de ver esta provocação publicada, quero ver a manifestação dos “idelólogos” do petismo que sempre arranjam justificativas convenientes para defender o indefensável praticado pelos seus “cumpanhêros”…

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