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Plano B. Analista sugere que presidente da Petrobras seria a opção, se Dilma não “decolar”

Não sei, não. São bastante fortes as evidência de que Dilma Rousseff, a ministra-Chefe da Casa Civil, se fortalece como candidata preferida de Luiz Inácio Lula da Silva, para a sucessão presidencial, em 2010. E mais: com o apoio explícito do Presidente, a tendência é que consiga se impor facilmente, tanto interna quanto externamente ao PT.

 

Em todo caso, um experimentado jornalista, Etevaldo Dias, coloca a possibilidade de a candidatura de Dilma não “decolar”. Ou, por outra, se o nome dela de fato não conseguir a musculatura adequada ou necessária, Lula trabalharia com a hipótese de um outro nome. No caso, o do presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli (na foto de Roosewelt Pinheiro, da ABr). Será? Não tenho idéia. No entanto, são bastante interessantes os argumentos utilizados por Dias. Vale a pena conferir, a seguir:

 

“Gabrielli demonstra preparo de presidenciável

Não se sabe se o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, cogita da possibilidade de sair candidato a presidente da República pelo PT, mas se for preciso ele dá mostras de que está pronto para assumir o papel. Gabrielli é um militante e tem excelente articulação no partido. Pelo cargo que ocupa, estendeu essa articulação aos demais partidos da base de sustentação do presidente Lula.

Nesta semana, em São Paulo, Gabrielli participou de manifestação de apoio à candidatura do ex-ministro Luiz Marinho à Prefeitura de São Bernardo do Campo. Falou de sua experiência política em campanhas eleitorais no interior da Bahia, seu estado de origem, e discorreu sobre a organização do PT até a chegada ao poder, destacando a importância de Marinho nesse processo.

Gabrielli demonstra intimidade e facilidade no uso de argumentos e números, mostrando a evolução econômica do Brasil no governo Lula. Comenta a propagada sorte do presidente da República citando uma frase do próprio Lula: “É uma sorte para o país ter um presidente que tem sorte.”

O presidente da Petrobras descarta, porém, essa condição no que diz respeito às descobertas de petróleo na camada do pré-sal em uma extensa faixa oceânica, atribuindo-as a anos e anos de pesquisa. Ele lembra que o petróleo está a 300 quilômetros da costa e a seis mil metros de profundidade. Gabrielli mostrou cautela com a riqueza a ser gerada, considerando a exigência de muitos investimentos, de tempo e de muita tecnologia até se chegar à gasolina, ao GLP e ao querosene de aviação.

Gabrielli é PhD em economia e professor titular licenciado de Macroeconomia da Universidade Federal da Bahia. Está preparado para ser o Plano B de Lula, caso venha a se frustrar o desejo do presidente de ver a ministra Dilma Rousseff sair candidata.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo analista político Etevaldo Dias em seu sítio na internet.

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