Caso Herzog. Em blog, José Dirceu pede que família recorra ao tribunal internacional
Em seu blog, nesta quarta-feira, dia 14 de janeiro, o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, aborda o seguinte:
Diante do arquivamento do pedido de investigação criminal sobre o assassinato do jornalista Wladimir Herzog e de Luiz José Cunha, o Crioulo, da Ação Libertadora Nacional (ALN), resta, realmente, às famílias e organizações humanitárias, como observa a procuradora da República, Eugênia Fávero, recorrer aos tribunais internacionais.
Espero que o façam o mais rápido possível. Lastimável sobre todos os aspectos essa decisão da Justiça Federal de São Paulo pelo arquivamento. Herzog (em 1975) e “Crioulo” (em 1973) foram mortos no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna – DOI-CODI), paulista, vítimas de torturas durante a ditadura.
No processo agora arquivado, em que os acusados são os coronéis do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel, era pedida punição para os responsáveis pela tortura que matou Herzog e Cunha no DOI-CODI. Mas a juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal de São Paulo, concordou com a Procuradoria Criminal da República no Estado – para quem os crimes estão prescritos.
Confira a íntegra do material, clicando AQUI.
Já o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que o caso ainda pode ser revisto. Clique AQUI e leia na íntegra o que Tarso disse para a Folha Online.
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