Arquivo

Coalizão. PMDB está levando a sério proposta de sete pontos acertada com o Presidente Lula

É isso aí. Pelo menos parte importante do PMDB, a que até outro dia era apelidada de “grupo ético”, no qual se inclui, por exemplo, o governador gaúcho Germano Rigotto, está tentando conferir seriedade à proposta, aceita, de coalizão feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesse contexto, os peemedebistas, nas palavras do comentarista Etevaldo Dias, estão se preparando para “entrar com força” no governo. Mas, afinal, o que significa isso? Inclusive a participação efetiva de Rigotto no processo, como conta o próprio jornalista. Dê uma conferida:

”PMDB se prepara para entrar com força no governo

O PMDB iniciou debates internos para decidir o melhor influir nas políticas públicas, agora que é governo. A base desse debate são os sete pontos da Agenda Mínima para o Crescimento, nome oficial do documento aprovado, que lideranças do partido consideraram extremamente genérico.

O governador Germano Rigotto, do Rio Grande do Sul, é quem melhor expõe o que vem a ser esse passo seguinte. Se o documento fala em reforma tributária, diz ele, o PMDB deve apresentar a Lula ou ao conselho político do governo uma proposta de reforma tributária, o mesmo valendo para a reforma política, outro ponto da Agenda Mínima. Segundo Rigotto, ou as reformas são aprovadas em 2007 ou não serão feitas no segundo mandato de Lula.

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, também procura dar objetividade à participação do partido no governo. Ele pega, como exemplo, o item da Agenda Mínima que fala em fortalecimento da Federação para propor desdobramentos.

Para o governador, nada é mais importante do que o pacto federativo, que teria como preâmbulo a repartição das contribuições sociais, todas concentradas na União. Luiz Henrique também destaca a reformulação da Lei Kandir, considerando que, nos últimos quatro anos, os estados exportadores receberam como compensação apenas 10% do que teriam perdido com a desoneração. Como terceiro ponto, o governador de Santa Catarina propõe a rediscussão da dívida consolidada dos estados, sugerindo, a título de exemplo, que gastos com educação e saúde sejam considerados investimentos.

O PMDB conseguiu um alto nível de coesão para aprovar a coalizão. O problema do partido é que, para ser influente no governo, precisa manter a unidade, quando a divisão em correntes é o seu traço histórico. A também histórica aspiração por cargos públicos vai ser motivo de embates internos, tão logo saia a ata da reunião do conselho nacional (este é o nome correto do órgão) que aprovou a coalizão.

O presidente do partido, Michel Temer, concluiu, a seu modo, que o conselho decidiu não indicar nomes para cargos federais, delegando a escolha ao presidente Lula. Outra conclusão de Temer, que deve constar em ata, é que, como o…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo