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13 DEPOIS. Prédio da Reitoria da UFSM liberado. As duas partes festejam o acordo

Carta final, que selou o acordo entre reitoria e DCE, teve cinco laudas. Aí, parte da primeira

Aparentemente, as duas partes se consideram satisfeitas com o resultado. De um lado, os estudantes, que invadiram o prédio principal do Campus da UFSM, e lá ficaram por 13 dias. E com uma extensa lista de reivindicações – das genéricas as mais particularizadas. De outro, as autoridades da instituição, que, afora reconhecer a justeza dos pedidos, conseguiram chegar a um acordo sem que isso significasse prejuízo à democracia e atendendo o que era possível, no momento – acenando concretamente para outras medidas, ao longo do tempo.

A desocupação, que se deu na manhã desta terça-feira, foi precedida de uma longa reunião, na tarde/noite de segunda-feira. Dela participaram o reitor e o vice, Felipe Muller e Dalvan Reinert, respectivamente, e representantes do alunado, através do Diretório Central de Estudantes da UFSM. Foram, segundo os registros disponíveis, sete horas de muuuuito papo. Até que se chegasse ao acordo, já às 10 da noite.

A seguir, e já se ficaram sabendo de alguns dos resultados – depois totalmente divulgados através dos sítios da UFSM e do blogue do DCE/UFSM e da ocupação estudantil. Há, claro, pendências, o que explica a formação (a ser feita) de várias comissões paritárias, com mesmo peso de estudantes, docentes e técnicos-administrativos, para acompanhar e, digamos, fiscalizar o que foi agora acordado. Ah, e também se programaram audiências públicas mensais para prestação de contas.

De outra parte, algumas reivindicações gerais foram acordadas. Uma delas, para exemplificar, é a garantia, por parte da administração da UFSM, de que não será vendido o prédio da Casa do Estudante do Centro (CEU 1), nem o da Antiga Reitoria. Esta será “gradativamente destinada a projetos comunitários e de extensão”.

Também se contemplaram reivindicações mais específicas. Uma delas, só para exemplificar, foi o “reajuste de 12% nas Bolsas de Trabalho, a partir de 2012”. E, assim, se encerrou o movimento, cujos principais documentos finais você tem nos links a seguir. Agora, com certeza, é a hora da avaliação do que aconteceu nos últimos 13 dias e suas amplificações e decorrências. Algo a ser feito no âmbito da reitoria e, claro, dos estudantes e suas entidades.

PARA LER A ÍNTEGRA DA NOTA DA REITORIA À COMUNIDADE, CLIQUE AQUI.

PARA CONFERIR A ÍNTEGRA DO QUE O DCE CONSIDERA CONQUISTAS DA OCUPAÇÃO, CLIQUE AQUI.

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