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EDUCAÇÃO. Carlos Costabeber e a absurda evasão de 50% nas universidades brasileiras

“…Para minha surpresa, a evasão escolar nas universidades brasileiras, públicas e privadas, CHEGA A 50%, considerando o abandono puro e simples e mais o número de vagas não preenchidas nos vestibulares.

Imaginem o desperdicio de dinheiro público nas universidades federais;

Imaginem o sacrificio dos pais para manter os filhos nas universidades particulares;

Imaginem a angústia na cabeça de milhares de acadêmicos.

Literalmente, TODOS SAEM PERDENDO. Sem falar na frustração, em sonhos desfeitos, na falta de bons profissionais no mercado. A sociedade brasileira é a grande perdedora, pois um país com tantas carências, não pode se dar a um desperdicio dessa grandeza…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Absurdo: evasão nas universidades é de 50%, do colaborador semanal deste site, Carlos Costabeber. Graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.

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3 Comentários

  1. Não é sem razão que a atropelada política do MEC agora se volta para a criação de institutos tecnológicos….para ocupar o vazio de técnicos no mercado e para atendimento das empresas que queiram se instalar no Brasil. É lógico que a ideia é a mesma que para os demais cursos: a constituição de um exército de profissionais especializados, mas desempregados, para garantir o arrocho salarial. Em outra ponta, além da pressão do desemprego (que faz os formados aceitarem os empregos que surgirem) há o uso do aparelho sindical, através das centrais “mansas” para que não haja resistência… Logo, baixos salários e sem resistência às condições baixas de vida, os diplomados se afastam de suas áreas para sobreviverem…

  2. -E faltam vagas no Ensino Técnico de 2grau.E sobram vagas nas Agencias de Emprego. Como enfrentar o CAOS da mão de obra no Brasil? Importar da China? Algo está errado.Parabens Carlinhos por levantar assunto tão importante.

  3. O abandono da universidade não é um fenômeno brasileiro, muito menos inédito. Ele já foi detectado em universidades européias e norte-americanas, após uma guinada mercantilista das instituições de ensino superior e sua transformação em ensino técnico de 3. grau. No início da década de 90, as universidades brasileiras tiveram de optar – para poderem usufruir de apoio oficial e benefícios fiscais – em serem empresas, e não mais instituições mantidas por fundação mantenedoras. Foi o boom do ensino privado no país, ao mesmo tempo que as universidades públicas sofreram com falta de recursos. Criou-se universidades do arco da velha, oferecendo-se os chamados cursos “clássicos” a uma classe média consumidora… Nos últimos 5 anos, a expansão desordenada das universidades públicas e ampliação de vagas e novos cursos (acompanhada pela oferta também nas privadas)fez o mercado se saturar de mão-de-obra de ensino superior. Resultado disso foi: como é um ensino voltado ao técnico e tecnológico, houve um represamento dos formados desempregados que, sem alternativa para aproveitarem seus diplomas, esparramaram-se por outras alternativas de vida. E isso está ficando claro: a classe média não vê mais a universidade como alternativa de vida ou como investimento para o futuro. O fato de mulheres estarem ocupando as vagas nas universidades também é sintomático: não é que estão ocupando e superando seus pares masculinos, mas porque os homens ainda são – no Brasil – a principal fonte de renda das famílias e estão abrindo mão do ensino superior para abrirem outros caminhos mais rentáveis. As mulheres, ao contrário, não só permanecem na universidade (pq, normalmente, há uma retaguarda financeira vinda das famílias) e, no momento do término da graduação, prolongam sua permanência nas universidades via mestrado (onde bolsas se tornam salários), doutorado e – invariavelmente – acabam na docência.

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