Bueno. Por enquanto são apenas indicativos. Isto é, greve alguma foi de fato decretada. Pelo menos até agora. E há séria desconfiança (pelo menos deste editor que, claro, não é dono da verdade) de que inexistam condições objetivas de um movimento de grandes proporções, capaz de mobilizar de fato as diversas categorias e, sobretudo, a sociedade.
Isso ajuda a explicar, talvez, a cautela com que a possibilidade é tratada. Tanto num caso, o dos que indicam para a greve a partir deste dia 19, quanto dos que imaginam essa possibilidade para junho. Isso, deixa-se claro, não obstante as razões, provavelmente justas, para os dois movimentos. Quer saber mais? Acompanhe a reportagem originalmente publicada no sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, com informações do Andes-Sindicato Nacional e edição de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Fórum de servidor federal indica greve para junho…
… Em reunião nesta quarta (2), o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF) indicou a construção de uma greve geral do serviço público, com paralisação por tempo indeterminado a partir de 11 de junho, caso o governo não atenda à pauta unificada de reivindicação dos SPF. O ANDES-SN participa do Fórum junto com outras 29 entidades nacionais e três centrais sindicais e também tem indicativo de greve, mas para o dia 17 de maio.
A decisão é uma resposta dos servidores ao descaso do governo federal com a categoria, que segue há dois anos com os salários arrochados, sem recomposição inflacionária ou aumento real. Além disso, os servidores vêm enfrentando a precarização das condições de trabalho e ataques aos direitos básicos, como a recente privatização da previdência, com a criação da Funpresp.
Na avaliação do Fórum, o governo continua sem apresentar nenhum avanço em relação aos eixos da campanha salarial de 2012, inclusive, tentando descaracterizar a mesa de negociação com o conjunto das entidades nacionais dos servidores. A conclusão vem da análise dos resultados da…”
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