Mídia e ditadura. Bom debate, que tem como ponto de partida o assassinato de Vladimir Herzog

Não fosse a importância histórica, suficiente para justificar o evento, o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, nos porões do regime militar, em 1975, se presta também a não esquecer dos tempos de chumbo e relembrar as relações entre a mídia e o regime militar. Para o bem. E para o mal.

Assim, torna-se fundamental a edição desta segunda-feira do “Cultura na Sedufsm”, promovido pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Os detalhes você acompanha no material distribuído pela assessoria de imprensa da entidade, em texto assinado pelo jornalista Fritz Nunes. A seguir:

“Cultura na SEDUFSM exibe “Vlado”

e debate os métodos da ditadura militar

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM promove na segunda, 11 de maio, às 19h, mais uma edição do seu projeto Cultura na SEDUFSM. Para usar como ponto de partida ao debate sobre os métodos usados pela ditadura militar brasileira (1964 a 1985) será exibido o documentário “Vlado – 30 anos depois”, que relembra o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, morto após sessões de tortura nos porões do DOI-CODI*, em São Paulo, em 1975. O documentário, que tem duração de 85 min, foi realizado em 2005 e é dirigido pelo cineasta João Batista de Andrade. 

Na seqüência da exibição ocorre um debate em que participam: o jornalista e diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, o professor de História da UFSM, Diorge Alceno Konrad, e o advogado Ricardo Jobim, representante da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Santa Maria. A coordenação do debate será do diretor da SEDUFSM, professor Rondon de Castro. A apresentação do documentário e também o debate são abertos ao público e acontecem no auditório da SEDUFSM, na André Marques, 665.

*DOI-CODI: Departamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna.”

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Sedufsm.