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Ministério. Dúvidas são muito poucas. Saúde, quem sabe Educação. E quase nada mais

Um dos rolos era o ministério das Cidades. Aparentemente, está resolvido, com o PP e Márcio Fortes permanecendo com o cargo. Tarso Genro será mesmo, ao que tudo indica, o titular da Justiça. Só não se sabe se com status de articulador político. Se for desidratado da tarefa, ou não, falta um titular para as ditas “Relações Institucionais”.

 

Há, ainda, a questão da Educação – que o PT paulista insiste em oferecer Marta Suplicy. E a da Saúde, que se encaminha para uma solução que pode resultar na titularidade para o deputado (e secretário) gaúcho, Osmar Terra – como esta (nem sempre) humilde página de internet, sorry, foi a primeira a noticiar, ainda em 29 de janeiro. E que você relerá mais adiante.

 

São os últimos ajustes de uma longa história, iniciada nos primórdios da festa de Luiz Inácio Lula da Silva pela reeleição à presidência, lá em meados de novembro. E que só deverá terminar, meeeesmo, nos primeiros dias de março.

 

É até possível, nesse instante em que você lê esta nota, que alguma coisa tenha se modificado, na reportagem originalmente publicada pela Agência Estado – o braço de internet do jornal O Estado de São Paulo. No entanto, há indícios muito seguros de que os nomes (exceção feita a Saúde, que, desculpa, a melhor informação aqui mesmo já anotei) sejam os citados pelo jornalista Ricardo Amaral, da agência britânica Reuters, o autor do texto. Confira:

 

“Lula define espaços do PMDB, PP, PR e PTB no Ministério

Presidente ainda precisa definir participação de aliados até o início de março

 

Em três rodadas de negociações com partidos da base aliada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demarcou os espaços do PMDB e dos partidos médios da coalizão no Ministério.

A equação mais difícil do novo Ministério, que deve ser anunciado nos primeiros dias de março, envolve a participação de PT, PSB, PCdoB e do PDT, que aderiu ao governo integrando o bloco da esquerda não-petista.

 

O PMDB vai manter Saúde, Minas e Energia, Comunicações, e deve ganhar ainda a Integração Nacional, atualmente com o PSB. O PP vai manter o Ministério das Cidades e o PR (ex-PL) retornará ao comando dos Transportes.

 

O ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, vai deixar o PTB mas deve permanecer no cargo. O partido será compensado com a indicação do novo líder do governo na Câmara, o deputado José Múcio (PE).

 

Bastidores

 

Nas conversas com dirigentes aliados, Lula demonstrou que considera certa a permanência do empresário sem partido Luiz Fernando Furlan no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

 

Furlan teria atendido a um apelo pessoal de Lula para permanecer, da mesma forma que Gilberto Gil, da Cultura. A permanência de Gil garante o espaço do PV na Esplanada. Eleito senador, Alfredo Nascimento (PR-AM) voltará ao Ministério dos Transportes, que era reivindicado pelo PMDB.

 

Outros nomes confirmados por Lula nessas conversas são os de Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações), ambos indicados pela bancada do PMDB no Senado, representando a ala do partido que aliou-se ao governo no momento pior da crise do mensalão, em 2005.

 

O PMDB da Câmara, que apoiou o governo depois das eleições, indicará o deputado Geddel Vieira Lima (BA), provavelmente para a Integração Nacional, e o ministro da Saúde. Mesmo delegando a indicação à bancada, Lula manifestou preferência pelo ex-presidente do Instituto Nacional do Câncer (Inca), José Gomes Temporão…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo clicando aqui.

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