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UMA FANTASIA. É o que são, tanto o “impostômetro” quanto o “sonegômetro”. Os cálculos são impossíveis

O “impostômetro”. Um engodo (tanto quanto sua contrafação), pois impossível de medir
O “impostômetro”. Um engodo (tanto quanto sua contrafação), pois impossível de medir

Sempre pareceu ao editor deste sítio ser impossível apurar, em tempo real, a quantidade de impostos pagos no Brasil inteiro. Mesmo numa cidade apenas, é bastante improvável, convenhamos, que a própria autoridade tributária da comuna tenha condições de aferir isso a todo momento. Talvez nem diariamente. Talvez. A contrafação, isto é, a quantidade de impostos sonegada, também é complicado acreditar seja possível medir, exceto num espaço maior de tempo e ainda assim via estimativa.

Agora, além de faltarem instrumentos intelectuais ao editor, também há o clima de Gre-Nal a cercar o tema, inibindo uma opinião mais precisa. Bueno, mas existe quem possa. E, creia, com pequenas correções aqui e ali, no geral, este sítio concorda integralmente com Raul Haidar. É dele o texto, do qual um trecho você lerá abaixo. Ele é jornalista, advogado tributarista e integrante do conselho editorial da revista especializada Consultor Jurídico. Vale a pena ler o que ele escreve, a seguir:

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA – As estimativas fantasiosas de arrecadação e sonegação de tributos

A Associação Comercial de São Paulo mantém em sua sede um painel eletrônico que se movimenta em grande velocidade e ao qual dá o nome de “impostômetro”, onde informa o valor dos impostos arrecadados pelo governo.

O Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional tem o seu “sonegômetro” e lá declara que a sonegação neste ano pode alcançar R$ 500 bilhões.

Ambas as entidades são respeitáveis. Comerciantes em regra são sérios e procuradores também. Mas isso não é suficiente para recebermos como indiscutíveis essas informações. Não há comprovação sobre os métodos utilizados em ambos os casos, o que nos permite concluir que se trata de uma operação marqueteira, destinada a obter espaços na mídia.

Tanto num caso como no outro parece que se trata de uma série de fantasias. Não existe nenhuma forma pela qual se possa acompanhar, através de qualquer mecanismo, eletrônico ou não, os valores de impostos arrecadados no país, no estado ou nos municípios.

Como é que se pode avaliar com precisão o imposto que se paga diariamente ou mesmo no espaço de até um segundo? Existe alguma forma de criar mecanismos que, de imediato, possam registrar o quanto foi pago em impostos?

Em relação às informações disponibilizadas pelos que representam os comerciantes, não há nenhuma evidência de que os números sejam corretamente apurados. Ainda que o tal painel eletrônico atraia a atenção de muitas pessoas, seus dados não podem ser exatos.

Mas parece-nos que o chamado “sonegômetro” é tão ou mais inexato que o “impostômetro”. Ambos são coisas fantasiosas…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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