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CCs vagos. No governo dos “Cézares”,um estaria sendo escanteado. E a militância chia baixinho

“Como o prefeito convida Cézar Busatto para entrar no secretariado e, ao mesmo tempo, não resolve a vida dos companheiros?”. A frase, dita ao repórter, com o pedido de sigilo de fonte, pode ser considerada de duas maneiras. A primeira é a queixa individual de alguém que gostaria de ver os militantes alojados como Cargo de Confiança na Prefeitura – não é o caso do próprio, que não pleiteia qualquer posição.

 

A segunda é mais ampla, e merece uma análise mais apurada: representa um sentimento de impaciência que começa a tomar conta de ativistas, especialmente (mas não apenas) do PMDB, alguns deles graduados, e que gostariam de ver, passado quase um mês de governo, resolvidas as pendências firmadas durante o período eleitoral. Fossem ou não explícitas.

 

Está certo. É cedo. A governadora Yeda Crusius, por exemplo, até hoje deixou vago alguns cargos, inclusive em Santa Maria. Acrescente-se: ninguém está sentindo falta, por exemplo, de um coordenador regional para a Fepam – exceto, quem sabe, os interessados no troco destinado ao que eventualmente ocupá-lo.

 

No entanto, e essa sensação de impaciência começa a aumentar, quem sabe exigindo a participação direta do prefeito Cezar Schirmer ou, até, no caso peemedebista, do presidente do partido, Renato Nicoloso. Afinal, disse a mesma fonte, aproxima-se o prazo (15 de fevereiro, quando a Câmara retorna do recesso) estipulado pelo próprio Chefe do Executivo, ainda à época da transição, para definir o organograma da administração.

 

Aliás, o mote da explicitação da queixa ao repórter se deu neste final de semana, depois do convite feito a Cézar Busatto, ex-Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, para virar secretário de Desenvolvimento Econômico. Definitivamente, o anúncio não ajudou muito a melhorar o clima. Ao contrário. Há quem não entenda por que, até agora, não foi prestigiado um empresário ligado ao partido, para ocupar a função oferecida ao ex-secretário de Estado.

 

Houve quem, inclusive, lembrasse de Cezar Gehm (aliás, esse é um governo pródigo em “Cézares”, ao menos no noticiário), um empresário militante, que se dispôs a concorrer à vereança, para ajudar a aliança schirmista. Fez 1,7 mil votos (não é pouca coisa, não) e agora está sendo escanteado. Seria, como me disse uma segunda pessoa ligada ao peemedebismo, e nem tão longe assim do núcleo de poder, o candidato natural. Pois é. Seria. 

 

Como Cezar (o prefeito) ainda não definiu muita coisa, e segue o discurso de aproveitamento de servidores do quadro permanente da Prefeitura para funções de relevância (o que foi mais uma vez realçado ontem de manhã, entrevistado por Renato Oliveira, na Rádio Guarathan, pelo presidente Nicoloso), a militância chia. Mas baixinho. Vai que o maior dos “Cezares” escute. E não goste!

 

EM TEMPO: essa ressalva não seria normalmente necessária, mas dada a sensibilidade de uns e outros, o repórter faz esse adendo. As fontes aqui utilizadas não serão reveladas, nem sob tortura. Mas entre elas, sosseguem todos os eventualmente nervosos, não está Cezar Gehm, aqui citado.

 

EM TEMPO 2: dizem uns e outros que o convite a Busatto é só um disfarce. E que o escolhido, pelo menos para a secretaria de Desenvolvimento Econômico, seria outro. Então, tá!

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