COLUNA OBSERVATÓRIO. “Na UFSM, vem aí um pleito para se dar uma olhada”
Na eleição para reitor da UFSM, em junho do ano passado, ambos estavam do mesmo lado – na oposição a Felipe Muller, o vitorioso. Agora, em 6 de abril, disputam a direção da maior unidade de ensino da Universidade, o Centro de Ciências da Saúde. No caso, eles são Paulo Burmann (o candidato, em 2009) e Renan Rademacher (o principal apoiador, no âmbito do CCSH).
É inegável que os olhos dos que avaliam a (ou atuam na) política interna da UFSM estão pra lá de interessados em saber no que acontecerá nesse encontro com as urnas. Há, neste evento de outono, como disse um leitor enfronhado nas coisas da instituição, uma espécie de prova (definitiva) dos nove para Burmann. Se vencer, ao mesmo tempo em que a vitrine estará disponível para que faça uma terceira tentativa à reitoria em 2013, poderá provar na prática uma (ainda) discutida capacidade para gerir os destinos do conjunto da instituição.
E Rademacher? Na pior das hipóteses demonstrará que a grande votação de Burmann no pleito de 2009 se deveu ao apoio que ele e seu grupo ofereceram. Na melhor, encerrará com chave de ouro uma fase de turbulências na própria relação com a instituição. O que, do ponto de vista do indivíduo e do mestre, longe está de ser pouca coisa. Além do que, se credenciará, igualmente, para ser grande eleitor à reitoria, em 2013. Mesmo que, é o que se pode afiançar desde já, a derrota de Burmann também solidificará a posição do atual reitor, Felipe Muller, numa eventual disputa por novo mandato.
Como se percebe, sobram razões para uma observação mais atenta ao que acontece no Centro de Ciências da Saúde, da UFSM.
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