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Coluna Observatório. “Subprefeitos e a ‘bomba’ prestes a explodir no interior de Santa Maria”

Estão fechando 40 dias da data em que o prefeito Cezar Schirmer anunciou sua decisão acerca do futuro das subprefeituras distritais. Informou, em 31 de março, que aconteceria uma consulta para saber a opinião das comunidades. O resultado desse, digamos, plebiscito e a criação de um Conselho de Desenvolvimento Distrital (com fortes atribuições) seriam enviados à Câmara de Vereadores, na forma de projeto de lei. Até aqui não há sinal visível de que a dita consulta se dará em tempo breve ou nem tanto. Muito menos projeto de lei. E, assim, seguem dirigindo as comunidades funcionários do quadro geral da prefeitura que, no dizer de um cidadão do interior ao colunista, “pelo menos estão entregando as cartas”.

 

Para além das tarefas rotineiras, e no dia-a-dia das comunidades interioranas, se instala uma disputa política interessante – como relatou à coluna uma fonte privilegiada e que conhece bem a zona não urbana da cidade.

 

Um elucidativo exemplo: Boca do Monte. No Distrito da Estação Experimental e da histórica estação ferroviária, pelo menos três nomes aspiram à indicação para ocupar a subprefeitura. Com ou sem disputa direta. E cada qual com padrinho diferente no governo. Seriam três pessoas (os nomes são conhecidos do colunista que, porém, prefere preservá-los) com apoio, respectivamente, de Jorge Pozzobom, Tubias Calil e Sérgio Cechin. Uma trinca de respeito no xadrez do poder municipal.

 

Há também outros problemas políticos pontuais identificados. Um em São Valentin, em que o nome que teria a chancela, entre outros, de Sandra Rebelato e da ex-vereadora Magali Adriano, não pára de “bater” na administração, descontente com o tratamento (não) dado àquela comuna. Outro é em Pains, área de influência do vereador Marion Mortari (PP) que, no entanto, no dizer de um parlamentar próximo àquela região, estaria fazendo força “por gente de Passo das Tropas”.

 

Alguém diria: “ora, Claudemir, isso é só um monte de fofoca”. É. Pode ser. Só que seria apenas simplificação e, em conseqüência, um erro. Decorrente do primeiro, já apontado por Observatório: o fato de o prefeito, que sempre foi contra a eleição para subprefeito, não ter assumido isso, no momento adequado, preferindo jogar para as calendas. Só o que obteve, até aqui, foi transformar um problema real, mas de efeito limitado, em bomba relógio de conseqüências imprevisíveis.

 

Quem for, com isenção de ânimos, a qualquer das localidades citadas, perceberá. Só não pergunte aos vereadores ligados aos distritos ou proximidades. Estes têm seus próprios “interesses”, como diria aquele doutor-político já falecido.

 

 

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