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RELAÇAO DIFÍCIL. PT cobra enquadramento do PMDB. Falta combinar com paulistas e gaúchos

Se o Brasil fosse um país em que partidos existissem, assim como são compreendidas universalmente agremiações que se unem em torno de programas para chegar ao poder, e talvez o problema não existisse. Talvez. No entanto, por aqui, salvo exceções das quais não consigo lembrar (por mais que tente), partidos assim não existem.

Por conta disso, como se noticiou no fim de semana, há prefeitos do PSDB e DEM de Minas e de Pernambuco, para ficar só com dois exemplos, que já declararam abertamente que votarão e farão campanha por Dilma Rousseff, a candidata do PT a quem deveriam se contrapor.

Assim, do outro lado da disputa eleitoral, fica difícil acreditar que o PT consiga, por força da aliança que torna o peemedebista Michel Temer vice de Dilma, enquadrar o PMDB nacionalmente. Logo o PMDB que é mais uma confederação de interesses regionais do que propriamente uma agremiação política.

Exemplos concretos: Rio Grande do Sul, em boa parte (ou na maior, para ser mais preciso) serrista, e São Paulo, em que há até uma coligação regional formada. Como enquadrá-los? Poooois é. Mas o PT quer (ou diz que, ao menos), como mostra reportagem de Gerson Camarotti e Chico de Gois, publicada nesta terça-feira n’O Globo. Confira:

Com subida de Dilma nas pesquisas, PT e Lula ‘enquadram’ PMDB

Com o crescimento da petista Dilma Rousseff nas pesquisas sobre a disputa presidencial , o PT e o presidente Lula pretendem engrossar o discurso na relação com o PMDB, o aliado preferencial – pelo tempo na TV e pela estrutura país afora -, que até agora só cobrou faturas.

Há forte clima de desconfiança entre os dois partidos, mas agora o próprio Lula, que vem se queixando há tempos da voracidade do PMDB, fala em enquadrar o aliado. A pesquisa Datafolha, que mostra a consolidação de Dilma com o eleitorado, será usada para tentar mudar parâmetros dessa relação.

Em conversas reservadas, Lula afirma que o PMDB passou do limite em cobranças para retirada de candidaturas de petistas nos estados. Até então, com Dilma em desvantagem, o presidente estava em silêncio. Agora, está disposto a convocar o PMDB e cobrar reciprocidade. Petistas próximos a Lula já verbalizam publicamente o novo tom do discurso…”

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